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DESTAQUES

O fútil

Num parque qualquer, Um banco solitário paira E vê as pessoas passarem por ele Sem notá-lo, continuam suas vidas Enquanto o banco espera, calmamente, Por algum passante cansado que queira se sentar. Para que, após o tendo usado, levante-se e se esqueça dele. Quão fútil é a vida do banco... Tudo se trata da próxima pessoa que nele há de se sentar Para que, assim, ele retorne à sua espera A espera do próximo E do próximo E do próximo... Até que, finalmente, alguém lhe tire de lá E o troque por um banco melhor, mais robusto E ele? Ele irá para o Céu dos bancos. Mas enquanto estiver sendo usado, sua espera não lhe será mais penosa: Para o banco, cada passante cansado são menos cinco minutos de sofrimento.

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