Confusões do meu eu mais lúcido
Entre todas as minhas dúvidas e reflexões filosóficas
A sua imagem invade minha cabeça.
Incrível como mesmo após dois anos
Eu ainda me importo tanto!
Eu desenvolvi carinho
Cujos restos hoje refletem-se na minha curiosidade:
Quando você se foi,
- Foi tão rápido -
Que fugiu da minha compreensão
E conseguiu confundir até mesmo a minha parte mais lúcida.
Entre todos os meus maiores e mais complicados questionamentos,
Eu ainda me pergunto se você está indo bem,
Se seu pai melhorou de saúde,
Se você ainda escreve,
Se ainda toca e canta,
Se ainda almeja aquele futuro.
Eu me pergunto se você ainda dança da mesma forma,
Daquela que só eu gostava por tornar você mais singular...
Se ainda gosta de fazer palha italiana,
Se eu ainda chamaria sua mãe de tia,
Eu me pergunto se ainda te amaria
Mesmo depois de tanto tempo te amando em segredo...
Se eu aguentaria te ver com tantas pessoas lindas
E não ser capaz de ser nenhuma delas ao seu olhar...
Eu me pergunto se você ainda me ama,
Se você se pergunta sobre mim,
Se imagina como eu estou
Assim como eu imagino como você está,
Se sente falta da mesma forma que eu...
Ah... a curiosidade pode matar.
(Crédito da imagem: Stephany Prado)