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DESTAQUES

Chapeleiro

Quero entender minha obra de maneira clara,

Por isso, leitor, pode ler em voz alta?

O que? Como é? Por que sou tão louco?

Espere um pouco... já vou ler, humaninho tolo...


Sou louco por achar que sou louco,

Loucura é poder dos poucos!

Coringa é palhaço de piadas?

Sim, o assassino que tem a sanidade inabalada.


O que foi Alice? Espelho, espelho meu...

Existe no mundo outros malucos como eu?

– Leitor, ahhh, você está lendo baixo?

Os chapeleiros só escutam o alto!


Desculpa a demora, espero ter voltado agora...

Sou louco pela e por causa da causa, pelo mundo e pela pátria,

Pois Deus me deu loucura para combater sanidade,

Me deu fé para combater heresia... sinônimos ou pura ironia?


Sabia que louco fala,

Louco faz,

Louco fede,

Louco sente?


Fedor de morte,

Fedor de horror,

Fedor de arte,

Fedor de amor.


– Até que estou gostando de você, leitor...

Último golpe, opa, estrofe.

Use sua voz de maneira mais forte...

Ouvir minha obra me traz mais sorte.


Por que Deus? Por que não me mergulha,

Me afunda e afoga no mar da ignorância?

Por que me fez doido, louco, psicopata?

Para salvar o mundo dos homens de sanidade intacta?


– E aí, chapeleiro, te chamaram de maluco?

(Crédito da imagem: Reprodução/Pinterest)

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