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DESTAQUES

O baile de Afrodite, a deusa do amor


Crédito da imagem: Legend of Cryptids / Applibot Inc

Eu não preciso do seu amor

Pois tudo o que ele me causou foi dor

Dor que eu amei, abracei e reproduzi

Mas agora, me encontro preso aqui.


Nesse salão, iluminado com as luzes da lua

Decorado com o brilho das estrelas

E secreto com o abraço das nuvens ao seu redor

Me diga, o que pode ser pior?


O que pode ser pior do que se prender a alguém?

Pode ser pior do que amar alguém?

Pior do que se render?

Do que te ter?


Oh Afrodite, em seus lábios encontrei o mais doce dos meis

Tão doce a ponto de me fazer entrar em abstinência

Procurando pela sua existência

Sua essência.


Oh Afrodite, em seu corpo encontrei o mais perfeito dos labirintos

Que tive a coragem e o prazer de me perder

Perder o juízo

O sentido.


Vamos perder?

Precisamos.

Vamos nos machucar?

Nós amamos.


Não se cale, grite, me irrite e me domine

Faça me arrepender, de correr, perseguir

Ir

Atrás de você.


Nesse baile me perdi, me encantei, com sua dança

Na cama, nas paredes ou até mesmo na sala

Não há quem respeite, aceite ou até mesmo acredite

Mas me perdi, no baile de Afrodite.


A deusa do amor

Me mostrou a conexão das almas

A falta de ar e sensação de equilíbrio

Me mostrou o brilho, do seu olhar.


A deusa da fertilidade

Com tanta facilidade me encantou e corrompeu

Já não sei mas quem sou eu

Mas saiba, para sempre, meu corpo é teu.


A deusa da sexualidade

Com sensualidade e sem piedade

Me mostrou a felicidade

De conhecer, essa divindade.


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