Estou estupefato
As coisas horrendas e insensíveis
Não aceitas a si mesma talvez?
Descontar no ser de mesmo sangue a dor
Que alguém um dia lhe causou?
Pareces certo para tu as tantas vezes,
que me jogou palavras cortantes
de lâmina afiada.
Dessarte rasgam alma de qualquer um,
tu subentendes não se importar.
Repito, incansavelmente.
Rejeitar o de mesmo sangue por preconceito
quase imutável é justo?
Não há esforço mútuo mais aqui...
Porque de concreto armado é a fundação.
Meu martelo é forte o bastante?
Nunca saberei…
Pois é!
Fugir parece a única solução, suponho.
Não faço dos seus valores os meus!
Não a trato mais por "senhora" e
nem ao menos por "você".
Apenas, "tu", para sempre.
Mesmo que não tenhas suplicado,
insisto em pedir desculpas
enquanto vou embora daqui, estupefato.