Aparências
Para ler ouvindo "Aparências", de Luan Santana
Partiram-se de uma longa caminhada,
Anos já vividos intensamente
Em coração e mente,
Restam os reviveres por memórias e fotografias no álbum da vida
Simplesmente pela vontade de um querer viver...
Até o chegar de erros cometidos,
Profundamente sentidos na alma
Que gerou a nós as lágrimas e noites sem dormir,
Refletidos e repetidos em nós dois...
Por detalhes de Natureza,
Falhamos e pecamos quase todo instante
Às escondidas fizemos,
Para que nenhum dos dois pudesse saber...
Nas filosofias de nossas vidas,
Serei ou não há de ser uma das questões
Mas na essência do existir,
Haveria de ter tantas dúvidas deixadas no momento para resolver depois?
Por vezes,
Pintamos nossa face como Palhaço
Saindo a sorrir por todos os cantos,
Quando a verdade do coração era não sorrir por nós
Alegria pintada para a falsidade...
E no fim,
O deitar em nossos travesseiros
Que clamavam pela verdade!
Mas deitávamos lado a lado
Apenas para o dormir...
Frases que gostariam de ser compreendidas por palavras,
Mas que desgastaram-se com o tempo
Pois não haveria o que ser dito naquele momento,
O dizer do amo-te
Para que haja sobrevivência...
Acuados por aparências e nada mais!
Fizemos dela o sustentar de nossas vigas
Por isso gritamos por socorro em nossas vidas,
Que apesar de mal vividas
Ainda há uma esperança de poder viver...
Quem haja ainda uma saída,
No rebuscar de nossos ideais
Possamos olhar para as mentiras,
No pensamento de encontrar onde a verdade escondeu-se
Que enfim encontremos,
Revirando todas as partes deste mundo caso preciso seja!
Uma resposta de um novo momento poder juntar
Você quem eu tanto amei com o amor que nos alcançou,
E eu que amo-te todo dia por mais uma vez...
Onde possamos um dia,
Com o olhar futuro sobre nós
Acompanhe-nos o dizer que as aparências enganam e erram,
E que nossa filosofia de vida
Seja a essência do viver sem aparências.
(Crédito da imagem: historiadefogo)
#PraCegoVer #PraTodosVerem Ilustração. O texto ocupa o centro da imagem, escrito na cor branca. O fundo é um céu azul de noite estrelada, com a sombra de algumas árvores na parte de baixo, e ainda um muro baixo amarelo já desgastado pelo tempo. No muro há uma folha branca de papel com a seguinte inscrição em preto: sou de essências não de aparências. Moldura traz na lateral faixa vertical verde água com símbolo da SPN. A seguir, nome e foto de Wallace Oliveira. Ele tem pele branca, olhos castanhos, cabelo castanho escuro curto. Wallace usa bigode, veste uma camisa com listras verticais nas cores cinza e preta. Ele está fazendo gesto de chifre com a mão direita, uma alusão ao símbolo do rock. Ilustração no quarto slide tem apenas a imagem do muro desgastado com o cartaz. Fim da descrição. (Legenda acessível por Bia Palumbo)