A inquisição atual
Mulheres e mulheres.
Tantas que foram silenciadas e amordaçadas.
Mulheres julgadas e queimadas
Sem direito à fala.
Hoje mais uma vez nos vemos nesse mesmo lugar
De dor e revolta. Nossas mãos quase atadas, Somente o nó na garganta
E a saliva que desce seca.
Não foi apenas uma mulher,
Mas todas que já passaram, passam e passarão.
No inconsciente coletivo feminino, a dor nos une.
Todas nós já passamos por algum tipo de assédio,
Silenciamento e/ou violência.
Se minhas mãos não podem fazer justiça
Da forma visceral que gostaria,
Então uno a minha voz e as minhas palavras
Ao coro de mulheres, jovens e homens
Que manifestaram o intento de justiça.
Justiça para ela e para todas nós.
Justiça para punir quem disseminou misoginia. E para quem se calou.
Juntxs somos fortes: Gotas que enchem o oceano.
E seremos tempestade, raios e trovões.
Larissa Almeida
Crédito da imagem: Canva
#PraCegoVer #PraTodosVerem Ilustração. Fundo claro em tom rosado traz linhas traçadas nas cores vermelha e preta, como se fossem veias. Moldura traz faixa vertical com símbolo da SPN, foto de rosto e o nome Larissa Almeida. Ela está sorrindo, usa óculos de grau redondo na cor branca, batom vinho e veste uma blusa marrom com gola V. Foto no terceiro slide em preto e branco mostra um cenário com árvores altas e próximas, como a Floresta Negra. Fim da descrição. (Legenda acessível por Bia Palumbo)
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