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DESTAQUES

Farsa

Pois é

Está tudo acabado entre nós

Não vale a pena tentar

Desatar os nós


Foram muitas as inconstâncias

As facadas

Os arranhões

Agora me vem a lembrança

Dos senões


Já não há mais espaço no palco

Nem no camarim

Já não posso dividir a cena

Já não choro quando você acena


Que papelão

Quanta mentira

Que traição

Hipocrisia


Sim, dói

Não vou mentir

Machuca

Até que o tempo

Destrua

As lembranças

Não quero a cicatriz

Do ressentimento


O seu perfume

Eu espero que voe

Com o vento


E se algum dia me encontrar

Distraído

Faço o favor de mudar de calçada

Como se eu fosse seu inimigo.


#PraCegoVer #PraTodosVerem ilustração. Fundo na cor preta, de onde surge a imagem das ruas de uma metrópole, que parece ser fora do país, em um dia de chuva. Há arranha-céus, pessoas caminhando protegendo-se com guarda-chuvas, placas de trânsito compondo o cenário e postes iluminando o entorno. Destaque para uma figura que aparece de costas, vestindo um casaco ou capa de chuva, além de guarda-chuva, andando na direção que leva à área mais iluminada. No topo há a faixa verde água e a identidade visual características da SPN e logo abaixo a foto do autor e seu nome. Rafael Zveiter tem pele branca, cabelo escuro e curto, usa óculos, barba descontraída e sorri para a foto. Usa uma blusa listrada em vermelho e branco. O último slide traz a repetição da imagem escolhida como fundo para o poema. Fim da descrição. (Legenda acessível por Natália Parreiras)

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