Luz das Águas
São as águas do teu
imenso peito.
Lava-me com teu
incenso suave,
Traz-me devoto a ti.
Águas que aos seus
esplêndidos
movimentos,
Levam consigo a
minha dor.
Trazendo escuridões que
assombram meu ser.
Em movimentos
surrados e pesados,
Levam consigo
meu viver.
Lembrando-me que
debaixo de suas asas,
Encontro-me tão aconchegado e
achegado a ti.
Logo, lembrando-me de
uma subsistência viva e
vibrante do meu ser,
Lembranças...
Meras lembranças
São vivas como o ar que
suspiramos e respiramos
Ao ver nossos amores passarem,
Ao andar, ao passear,
Aos contos e romances
anunciados por nossos
pais na mocidade.
Lembranças...
Meras lembranças
Crédito da imagem: Reprodução
#PraCegoVer #PraTodosVerem ilustração. O texto ocupa o centro da imagem, escrito em uma faixa vertical branca com formato irregular nas laterais simulando uma folha de papel rasgado. O fundo é a foto da parte de dentro de uma casa bagunçada, aparentemente abandonada ou caótica. O sol reluzente bate na janela, deixando um pouco de luz entrar e há um leão entrando pela porta do lado direito. Na parte de baixo da imagem, à esquerda, há uma mulher sentada no chão com as pernas dobradas, o braço direito apoiado no cotovelo e a mão direita na testa, como se tentasse se proteger ou se esconder. Há uma frase abaixo dela escrito em branco: "na minha bagunça você me achou", fazendo alusão ao fato de ter sido “resgatada” pelo leão. Moldura com uma faixa vertical verde água com o símbolo da SPN. Na sequência, foto e nome de Larissa Sampaio. Ela tem olhos e cabelos castanho-escuros, um pouco abaixo do ombro, e veste uma camiseta preta. Foto no segundo slide exibe apenas a imagem supracitada do leão encontrando a moça e a mesma frase. Fim da descrição. (Legenda acessível por Bia Palumbo)
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