O abismo
"Aquele que luta com monstros deve acautelar-se para não tornar-se também um monstro. Quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você." (Friedrich Nietzsche)
Há tempos que enfrento meus próprios demônios
Dores do passado e cicatrizes de guerras internas
Que até hoje
Assombram meu interior
Um grande vácuo se formou dentro de mim
Repleto de monstros e Criaturas horrendas
Mas a maior delas
Sou eu
Eu me perdi em minha própria mente
Lutando contra tudo que um dia eu jurei destruir
Eu fui fraco demais?
O que faltou?
Faltou força de vontade? Perseverança?
Talvez, esperança
Uma palavra de luz
Para um ser envolto em escuridão
Em momentos falsos de lucidez
Me cortei, na esperança de deixar vazar
Todo o sangue, o horror e o medo
Que havia dentro de mim
E naquela banheira me afoguei
Em mim mesmo, meu sangue e terror
Eu fui meu próprio abismo
Encarei por tempo demais
Defeitos demais
Falhas demais
Dores demais
E tudo isso me encarou de volta
Crédito da imagem: Reprodução/Pinterest
#PraCegoVer #PraTodosVerem ilustração. O fundo é um ambiente a céu aberto, noturno. No centro do slide há um boneco posicionado em pé, com aparência triste, à beira de um penhasco. O texto aparece à direita, em um fundo neutro, como um papel reciclável. Moldura traz, no topo, a faixa horizontal em dois tons de azul, royal e claro. Na lateral, faixa vertical verde água com o símbolo da SPN, a foto e o nome de Kauã Souza. Ele tem a pele branca, olhos castanhos, cabelo em tom alaranjado curto, com franja. Ele usa óculos de grau com armação escura e está com um semblante sério, o rosto levemente inclinado. O segundo slide traz o mesmo cenário escuro com o boneco à beira do penhasco. O céu está estrelado e é possível ver algumas nuvens. Fim da descrição. (Legenda acessível por Bia Palumbo)
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