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DESTAQUES

O outro lado de um quarto escuro

Acordei e não sei mais que dia é hoje

Mas o que vem é sempre mais do mesmo

Eu não reprimo, mas eu tento não quebrar

Se não tudo o que eu disse, terá sido a esmo


Patético

Os pensamentos na minha cabeça me deixam incrédulo

Mas um dia nesse quarto escuro sem reflexo

Com as paredes manchadas de vermelho caramelo


Ilusão?

Eu sei que não

Mas a falta de confiança me empurra

Cada vez mais perto do chão


Caos

Eu já não sei o que é normal

O que eu plantei, colhi

Só não esperava ser algo fatal


Parece apocalipse

A lua tampando o sol no ápice do eclipse

O pesadelo se tornou real

O inferno realmente existe.


Eu sou biológico

Me sinto dentro de um zoológico

Vocês me observam e não fazem nada

Desde quando eu virei a piada?


Atração

Pra vocês eu sou a diversão

Com o coração no peito e uma faca na mão

Por que vocês dizem que se importam?


As mentiras se tornam verdade

Dentro desse carrossel de horrores

Com as piores dores

Que você poderia imaginar.


Não tá tudo bem

Não tá tudo legal

Eu me pergunto até quando

Eu vou ser meu próprio mal


Vocês falam de mim

Especulam sobre mim

Mas nunca me perguntaram nada

Eu digo e repito, quando eu me tornei a piada?


Eu nem sei como eu cheguei aqui

Mas eu já pensei muito em desistir

Vocês não me ajudaram, empurraram

Mas eu tô tentando não cair.


(Crédito da imagem: Reprodução/Pinterest)


#PraCegoVer #PraTodosVerem ilustração. O fundo mostra um céu nublado, no topo o desenho de uma porta aberta e no corredor há uma imagem em perspectiva de várias portas abertas e piso xadrez com fundo infinito. Texto em preto. Moldura tem faixa vertical verde água com símbolo da SPN, foto e nome de Kauã Souza. Ele tem a pele branca, olhos e cabelos castanhos. Kauã usa correntinha no pescoço e um gorro que deixa apenas a franja à mostra. Ilustração no quarto slide com fundo escuro que representa o universo. Ao centro a silhueta de uma cabeça. Ela é preenchida com a imagem do céu nublado e a sequência de portas ao centro. Figura representa os pensamentos infinitos e angustiantes que rondam a mente humana. Fim da descrição. (Legenda acessível por Bia Palumbo)

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