O peso saiu do seu lugar
Às vezes eu pego muito pesado comigo
Me debulho em lágrimas
E faço cinzas do meu ser
A cobrança torna torta
A minha própria comunicação
Perante o meu eu
Há vezes em que vem forte
E me torno ligeira...
Mas se vem sorrateira
Me dá uma rasteira
Transmuto prazeres em fazeres
O doce gosto da vida
Na amargura do sem amparo
- Fico exaurida -
Faz-se do viver um fardo
Tão pesado
Como nada deveria ser...
Mas já que eu consigo ver
Vou trazer de volta
- do âmago do meu ser -
O meu mais doce prazer.
- Para a rotina que cansa
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