Plantas e escrita: qual a sua relação?
Quando começamos a cultivar, precisamos escolher qual tipo vamos querer: cactos, suculentas, samambaias, orquídeas, folhagens, flores, grandes ou pequenas, de sol pleno, meia sombra ou de sombra e por aí vai (me senti quase uma especialista de plantas #sqn).
Na escrita é a mesma coisa, preciso escolher em qual gênero quero escrever, sobre o que quero escrever e qual linha seguir.
Plantas e escrita= diversidade infinita (rima tosca)
Você pode mudar de ideia e variar, escrever mais de um gênero em projetos diferentes.
Em um jardim não há só um tipo de planta (não os que eu conheço) e na escrita tbm, não precisamos casar com um gênero só, rsrs
Agora vamos plantar, e precisamos saber quais os materiais necessários e as ferramentas... se não sei, vou estudar e isso serve para a escrita: estudo, pesquisa, leituras técnicas, literatura, etc.
Depois de plantar é preciso cuidar da rega e cada plantinha tem a sua especificidade...basicamente uma rotina de regas, observar se não tem nenhum intruso sugando a sua energia (o antagonista).
E na escrita precisamos ter uma rotina, planejamento, disciplina, cuidar da nossa saúde mental, espiritual e física.
Agora que plantei, mereço um descanso...
Só que ainda não acabou: depois de um tempo é preciso adubar, replantar, etc.
E na escrita? Mais organização, planejamento, disciplina, revisão, etc.
E quando aquele momento tenebroso acontecer? ~ suspense ~
Aquele em que a gente não tá bem e não quer fazer nada?
Difícil dizer, pq acontece, e não sou a primeira e nem a última a falar sobre isso...
As plantas são cíclicas e passam pelas estações, algumas “morrem” no inverno e florescem na primavera, e nós tbm somos.
Então, não se cobre se estiver num momento meio chatinho. É importante se respeitar, mas tente manter uma rotina mínima.
Porque se abandonar tudo você pode desmotivar ao ponto de não querer mais escrever.
E no caso das plantinhas, muito provavelmente vão morrer.
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