sem título
Quando se falava dessas cores mórbidas
E se falava desses homens sórdidos,
Falhei como um alvo entregue ao medo
Viste decimal
E descreveste o ar do contínuo desperdício
Feito para ninguém
Vá e desatine o teu eu
Vá e descaminhe o tempo feito da tua imperfeição
Mais perfeita do que a criação prima
A qual trazes no olhar.
#PraCegoVer #PraTodosVerem ilustração. Na imagem central temos uma jovem mulher ou adolescente descalça, usando um vestido largo e longo na cor pêssego. Ela tem os cabelos louros acobreados, lisos, abaixo dos ombros e está sentada em um balanço. É possível ver as cordas que supostamente erguem o mesmo, sugerindo que estão presas ao firmamento: é como se a menina estivesse brincando de balanço nos céus, e assim voasse. O poema encontra-se escrito em fontes escura por sobre algumas nuvens, abaixo do balanço. No topo à esquerda encontra-se a faixa verde água e a identidade visual características da SPN, bem como a foto e o nome do autor do poema. Marcos Alexandre tem olhos e cabelos castanhos, pele branca e usa barba despojada. Ele veste camiseta preta, um cordão no pescoço e está com rosto levemente inclinado para a direita. Fim da descrição. (Legenda acessível por Natália Parreiras)
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