Socorro, eu estou me afogando
Eu tentei gritar,
Mas minha cabeça estava embaixo da água.
Por quase cinco anos foi assim que me senti.
Meu interior gritava e implorava por socorro,
Mas ninguém nunca escutou!
Sorria por fora,
Enquanto minha alma se despedaçava por dentro.
Fui cortada, esfaqueada, baleada,
E por pouco não fui assassinada.
Ninguém viu,
Ou ouviu,
Porque as pessoas não veem o que há por dentro.
As cicatrizes são invisíveis aos olhos alheios,
Mas eu as enxergo!
Clamei por Deus, por Buda, Alá, Júpiter, Zeus...
Qualquer um que prometera cuidar dos seus - bem, nenhum deles me ajudou.
Ninguém nunca escuta,
Ninguém nunca se importa
E ninguém nunca ama...
Até perder!
Essa é a lei da vida.
E por falar em vida,
Disse que quase morri,
E esse "quase" fez toda diferença!
Eu tentei gritar,
Mas minha cabeça estava embaixo da água.
(Imagem via Pinterest)
#PraCegoVer #PraTodosVerem ilustração. No fundo, foto em tom azul esverdeado de uma imagem subaquática mostra uma mulher deitada de olhos fechados e com as pernas dobradas. A mulher tem os braços próximos ao tronco e usa um vestido preto. Ela tem os cabelos escuros e longos. O texto ocupa o centro do slide, em branco. Ainda há algumas gotas espalhadas, como se a água estivesse escorrendo pelo slide. Moldura traz no topo uma faixa horizontal em dois tons de azul - royal e claro. Na lateral, faixa vertical verde água com o símbolo da SPN. A seguir, nome e foto de rosto de Giovanna Cabral. Ela é loira, tem olhos verdes e cabelos loiros na altura do ombro. Giovanna veste uma blusa azul e um chapéu preto estilo bucket com uma rosa vermelha ao centro. Foto no segundo slide mostra em detalhe a imagem subaquática que estava no fundo do slide anterior. Fim da descrição. (Legenda acessível por Bia Palumbo)
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