Todo dia
5 horas eu acordo. Mais um bom dia
Me levanto em meio ao mal e a covardia
Mais uma vez peço a benção para sair
Toda dia um morre ou é roubado aqui e ali
Que deus me proteja nessa guerra
Mãe ore por mim e me acenda uma vela
Meio dia tique taque. tempo passa em câmera lenta a vida te consome faminta e sedenta.
No momento ar pesado clima tenso
Fecha a cara e vai para luta, vive o momento
O amanhã é ilusório a incerteza reina
Mais um dia mais uma noite e mais uma sentença.
A noite ao chegar em casa a pressão alivia
E se lembra do ardor do dia dia
O beijo da mulher amada tem sabor de mel
Faz esquecer o cotidiano, a maldade, o fel.
Crédito da imagem: Tom Haugomat
#TimelineAcessível #PraCegoVer #PraTodosVerem Ilustração. Fundo escuro em tom azul marinho. Imagem retrata um ambiente interno onde é possível observar apenas uma ferrovia em tom azul claro e estrutura na cor vinho. Há duas folhas brancas de papel no chão. Em destaque, um homem de cabelo curto, veste sobretudo escuro, calça e sapato escuros. Ele aparece com as mãos nos bolsos, de costas e em pé sobre os trilhos, como se estivesse observando um trem ao horizonte e atravessando um arco que separa o ambiente escuro onde ele está e uma paisagem natural. O dia está claro, céu em tom alaranjado. Nas laterais uma vegetação em tom vinho e azul marinho com algumas plantas e árvores de diversos tipos, apresentadas em sequência e por ordem decrescente de tamanho. Moldura traz na lateral uma faixa vertical verde água com o símbolo da SPN no topo. Na sequência, nome e foto de rosto de Evandro Sathler Meirelles. Ele tem pele morena, olhos castanhos, cabelos castanhos e usa aparelho nos dentes. Ilustração no segundo slide traz a mesma cena anterior do homem na ferrovia. Trata-se de uma arte de Tom Haugomat para o jornal "Le Monde". Fim da descrição. (Legenda acessível por Bia Palumbo )
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