Um mantra distorcido
O que me move é o vício
Pra longe do paraíso
Não vivo, sobrevivo
Um demônio, anjo caído.
Já conheci anjos
Enfrentei demônios
Já tive sonhos, loucos
Perdi-os aos poucos.
O que há dentro de mim, morreu?
Apenas se perdeu?
O sangue que escorre é meu...
Você já percebeu?
Num mundo louco com humanos vazios
É onde vivo, cada vez mais longe do paraíso
A perda de juízo se fez banal
Nos dias de hoje, algo normal.
Asas me foram dadas para ir pra longe daqui
Voei perto demais do sol, então caí
A luz ofuscante me queimou por completo
A origem de um ser incompleto.
Me afogo num rio, um grande vazio
O espelho que reflete o nosso mundo
A imagem não é bela
É apenas o reflexo do inferno que há na terra.
Sentimentos imundos que eu preferia esquecer
Vêm pra me atormentar, me fazer sofrer
Não adianta correr ou se esconder
O karma sempre encontra você.
Tão sem sentido quanto esse texto
São as diferentes interpretações que ele contém
Se eu consigo, você consegue também:
Só precisamos ver além.
(Crédito da imagem: Reprodução/Pinterest)
#PraCegoVer #PraTodosVerem ilustração. Fundo em preto e branco traz céu estrelado e a figura de um anjo em preto com os olhos brancos. Texto em branco no fundo preto. Moldura traz na lateral a faixa vertical verde água com símbolo da SPN, foto e nome de Kauã Souza. Ele tem a pele branca, olhos e cabelos castanhos, está com um semblante sério, o rosto levemente inclinado. Kauã tem uma correntinha no pescoço e usa um gorro preto que deixa apenas a franja à mostra. Ilustração no terceiro slide. Imagem em preto e branco do anjo citado anteriormente. Ele está em pé, cabelo na altura do pescoço, olhando para baixo, com as asas abertas. A roupa escura cobre todo o corpo. Um facho de luz branca no fundo. Fim da descrição. (Legenda acessível por Bia Palumbo)
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